Nem trabalhar para morrer, nem morrer de trabalhar! – O governo e a grande mídia trabalham para aprovar um projeto que ataca diretamente os trabalhadores e só beneficia o mercado financeiro: a reforma da Previdência. Isso porque, em vez de cobrar as dívidas das grandes empresas com a Previdência (R$ 450 bilhões) e enfrentar os credores da impagável dívida pública, preferem jogar a culpa da crise nas costas do povo brasileiro. Na verdade, basta observar o Orçamento da União e reparar que os investimentos em Previdência Social chegam a ¼ do total. Ou seja, um mercado bilionário.
Querem acabar com os direitos adquiridos pelo funcionalismo, pondo fim à paridade de vencimentos entre aposentados e servidores da ativa. Querem transformar a Previdência solidária em caderneta de poupança individual (sem garantia do governo), forçando o brasileiro trabalhar mais e receber uma aposentadoria ainda menor no final de sua vida laboral.
Para dificultar a oposição do povo brasileiro a esta reforma, Bolsonaro editou a Medida Provisória 873, que acaba com o desconto da mensalidade sindical em folha e obrigando o sindicalizado a pagar sua contribuição por boleto bancário. O governo e o empresariado sabem que a resistência virá, inicialmente, do setor mais consciente e organizado da classe trabalhadora. Por isso, ataca os sindicatos.
Os sindicatos e centrais sindicais estão convocando para 22 de março manifestações em todo o país. Será um primeiro grito da classe trabalhadora contra a reforma que condena o povo brasileiro a trabalhar até a morte. Vamos para as praças e ruas dizer NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
A ASSIBGE-SN se soma a este esforço, convocando todos os ibgeanos e ibgeanas, efetivos ou temporários, da ativa ou aposentados. Informe-se junto ao seu Núcleo Sindical e participe das atividades de 22 de março em sua cidade.
Vamos dar um grito em defesa dos nossos direitos e da livre organização sindical!
Executiva Nacional
ASSIBGE – Sindicato Nacional
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