A data foi criada há 50 anos e é celebrada em 28 de junho em homenagem a um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn, em Nova York, quando houve uma série de invasões a bares frequentados por homossexuais. A partir deste acontecimento foram organizados vários protestos em favor dos direitos dos homossexuais em várias cidades norte-americanas.
Basta de violência e preconceito
A cada hora um LGBT é agredido no Brasil. A informação assusta e entristece, mas o registro foi feito a partir de dados do Sistema Único de Saúde – SUS. O período analisado foi entre 2015 e 2017, quando foram registradas 24.564 notificações de violências contra essa população.
A pesquisa foi realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), secretarias de Atenção Primária em Saúde e de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os pesquisadores também pontuaram que muitas pessoas não registram a ocorrência, o que gera um alto número de subnotificação.
O estudo concluiu que a população negra é a mais afetada. Nos adolescentes, a porcentagem de negros é ainda maior: 57% dos LGBTs, de 10 a 14 anos que foram agredidos, são pardos ou pretos. Em todas as faixas etárias, a natureza de violência mais frequente foi a física,75%, e em 66% dos casos, o provável autor é do sexo masculino.
Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) revelam que o Brasil é um dos países que mais mata travestis e transexuais no mundo. Das vítimas registradas pela pesquisa, 46% eram transexuais ou travestis.
BASTA!
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