A prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, permanece confirmada pelo governo federal. A versão presencial foi programada para ocorrer nos dias 17 e 24 de janeiro. Haverá também uma versão digital a se realizar nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Parece que o governo Bolsonaro – especialmente o ministro da educação Milton Ribeiro e o presidente do Inep Alexandre Lopes – não sabe que existe uma pandemia no Brasil causando, nesse exato momento, uma segunda onda de contaminação e mortes. Em Manaus, por exemplo, o exame já foi adiado pelo Poder Judiciário devido ao elevado número de internações que ocasiona escassez de leitos nos hospitais. O ENEM recebeu 5,8 milhões de inscritos, o que significa uma massa gigantesca de pessoas circulando em transportes públicos e salas de aula, todas elas sujeitas a contrair e a transmitir o vírus. Um estudante contaminado pode transmitir a COVID-19 para uma rede grande de pessoas, incluindo família, amigos e profissionais de saúde. Fora isso, mais de 30% dos lares brasileiros não possui acesso à internet, o que inviabiliza a prova em sua versão digital para quem sofre essa restrição, como a população pobre. Por estes motivos, exigimos do governo federal que adie o ENEM para uma situação em que a pandemia esteja muito mais controlada, de preferência quando a vacinação estiver em estágio avançado no país e os leitos esvaziados.
Adia ENEM! Vacina contra COVID-19 já! Em defesa da vida!
Sobre a campanha:
Defenda o serviço público se posicionando contra a Reforma Administrativa.
Precisamos do apoio de todos para defendermos os serviços públicos e seus servidores. Participe, compartilhe e comente, vamos juntos, em defesa da vida, em defesa do servidor.
Saiba mais sobre a campanha: https://assibge.org.br/campanha-em-defesa-do-servidor-publico-reforma-administrativa-nao/
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