A tragédia ocorre no momento em que o país enfrenta uma pandemia, o povo amapaense está sem o básico para viver
O apagão enfrentado pelo Amapá no últimos dias revela os riscos e perigos da privatização da energia, o caos foi ocasionado por um incêndio em um transformador de energia na subestação de Macapá na última terça. A companhia responsável é a empresa espanhola Isolux, para solucionar o problema da empresa privada, a estatal Eletronorte, está atuando no estado.
De acordo com o portal G1, os postos de combustíveis, que usam geradores para obter energia, estão com filas enormes. Eles foram autorizados a ficarem abertos por 24 horas. As filas também são registradas em supermercados e em locais de revenda de água, principalmente na capital. A falha afeta o funcionamento das redes de telefonia fixa, móvel e de internet, que atuam de maneira limitada. Os hospitais e o sistema de tratamento de esgoto utilizam geradores.
Quando tudo for privado, seremos privados de tudo. PRIVATIZAÇÃO NÃO.
Eletricitários cobram ação da Aneel no AP e rechaçam privatização da Eletronorte
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) cobrou na última sexta-feira (06/11) uma ação mais dura da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação à operação da espanhola Isolux, dona da subestação no Amapá, que teve um dos seus três transformadores incendiado e provocou um apagão no Estado que já dura sete dias.
O CNE destaca ainda que a Eletronorte, empresa estatal, foi acionada para ajudar o restabelecimento da energia no estado, o que não aconteceria se o governo levar adiante o plano de privatizar a Eletrobras. “Embora o setor elétrico esteja sujeito a intempéries climáticas, o que ocorre no Amapá só demonstra o equívoco de privatizar a Eletrobras e suas empresas, que no Estado é representado pela Eletronorte”, afirmou.
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