Diante da nova proposta para recomposição salarial dos servidores do IBGE no período 2025/2026, enviada pelo Ministério de Gestão e Inovação (MGI) no dia 28/06, a Executiva Nacional da ASSIBGE-SN e os Núcleos Estaduais realizaram live e reunião para avaliar o andamento das mobilizações dos trabalhadores.
A ASSIBGE-SN, Sindicato que representa os trabalhadores do IBGE, já oficiou o MGI sobre erros contidos na nova proposta o que impede uma avaliação e posicionamento dos trabalhadores. Segundo os sindicalistas, a nova proposta ainda está distante da demanda dos trabalhadores e, além dos erros evidentes, contem elementos que poderão tornar alguns cargos menos atrativos no Concurso Nacional Unificado (CNU), como é o caso dos Técnicos de Nível Intermediário, que na nova proposta terão salários de ingresso menores do que os anunciados no edital do CNU.
Os servidores do órgão também pressionam o governo para uma solução no reajuste dos trabalhadores temporários, que não são contemplados pelas mesas específicas do MGI. Apesar da direção do IBGE já ter sinalizado positivamente pela recomposição salarial dos trabalhadores temporários, cabe a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, responsável pelo IBGE, encaminhar a demanda para PLOA. Atualmente, os servidores temporários do IBGE representam 60% da força de trabalho do órgão e a grande maioria desse contingente recebe R$ 1512,00, além de contarem com inúmeras restrições de direitos.
A negociação com o MGI visando a reestruturação da carreira e a recomposição salarial iniciou em outubro do ano passado, e, segundo o próprio Ministério, teria um desfecho rápido. Diante desse impasse, os trabalhadores mantêm a perspectiva de greve como forma do Ministério atender as demandas e ajustar os itens da proposta final para recomposição salarial dos servidores efetivos e temporários. Alguns núcleos estaduais iniciaram um processo de operação padrão em atividades de coleta, o que já demonstram impacto na produção de dados. O início da greve, prevista para 1º de julho, foi postergada para o dia 12 de julho, após o anúncio da última reunião realizada pelo MGI. Porém, diante desses impasses, as assembleias de base continuam a pautar a construção de um movimento paredista como forma de atendimento das demandas.
Saudações sindicais,
Executiva Nacional da Assibge
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