Através de reunião virtual realizada no dia 30 de abril, coordenadores de todos os núcleos ativos da ASSIBGE-SN e diretores da Executiva Nacional, avaliaram maio como mês decisivo para nossas pautas mais urgentes. Necessitamos intensificar a mobilização pela reestruturação da carreira e pelo reajuste para os servidores temporários. No encontro, foram avaliadas as condições de mobilização em cada estados e debatida a melhor estratégia para fortalecer a luta dos trabalhadores e trabalhadoras.
No balanço realizado durante a reunião, foi destacado o cenário de luta das demais categorias do funcionalismo e a importância da mobilização para garantir a segunda rodada da Mesa de Negociação Específica no início de maio. Desde o início do ano, 16 categorias realizaram algum tipo de mobilização para o atendimento de pautas específicas (paralisações, operações padrão, estado de greve e greve). O auge das mobilizações dos servidores federais está ocorrendo no setor da educação. Quase 80 institutos federais e pelo menos 50 universidades em todo o país já aderiram à greve.
Coordenadores de Núcleo e diretores da ASSIBGE-SN destacaram as especificidades do IBGE no que diz respeito ao percentual de trabalhadores temporários e as formas de engajamento dessa parcela da categoria em movimentos de mobilização, bem como os desafios referentes à mobilização com trabalhadores e trabalhadoras em teletrabalho.
Os participantes salientaram a preocupação com a mudança na metodologia do governo no que diz respeito à recomposição salarial. O reajuste não ocorrerá de forma linear em mesas permanentes, toda a luta por recomposição será através de reestruturação de carreira. Inicialmente, o governo estabeleceu 10 mesas de reestruturação, posteriormente aumentou para 18 as carreiras com negociação de reestruturação. A mudança na metodologia da recomposição salarial para servidores prevê abertura de negociação específica para todas as categorias até o mês de julho.
A reunião apontou para a necessidade de intensificar a mobilização no mês de maio a fim de garantir uma proposta que esteja à altura das demandas dos trabalhadores do IBGE e que consiga garantir a sobrevivência do órgão para as próximas décadas.
A reunião deliberou pelo calendário de luta com as seguintes atividades:
1- Assembleias de núcleo do dia 02 até 10 de maio para discutir possível paralisação no dia 15;
2- Se aprovada nas assembleias, paralisação no dia 15 de maio;
3- Dos dias 16 ao dia 24, discussão de greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de junho;
4- Manifestação no dia 29 de maio, aniversário do IBGE.
5 – Durante todo mês de maio visita as agências e unidades estaduais;
6- Criação própria ou impressão e divulgação dos materiais feitos pela Executiva Nacional;
7- DN do dia 4 ao dia 07 de junho.
Lembrando que, nossa luta é por todos os trabalhadores e trabalhadoras do sindicato, efetivos e temporários, contemplando, obviamente, os servidores aposentados e pensionistas. Rechaçamos o desprezo visto em vários meios e reiteramos que, as conquistas que temos até hoje e as lutas que enfrentamos nos tempos atuais, tem grande apoio e foi construída, na maior parte, por eles. Aposentados sim, inativos jamais.
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