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ASSIBGE – Sindicato Nacional

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Atacar IBGE não diminui desemprego, diz sindicato, após crítica

3 de abril de 2019 • Henrique Acker

RIO – (Atualizada às 18h31) O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ASSIBGE, saiu em defesa do instituto nesta terça-feira (2) contra as críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista na noite de segunda-feira (1º de abril), o presidente disse que a pesquisa de emprego do instituto “não mede a realidade” e que seus índices “são feitos para enganar a população”.

Em nota com o título “Atacar o IBGE não diminui o desemprego”, o sindicato afirma que o que precisa ser analisado e criticado seria a política econômica dos governos nos últimos anos, que “não tem produzido crescimento” e que teriam gerado “aumento das taxas de desemprego e subemprego”.

“[O sindicato] lamenta profundamente que governantes ataquem o IBGE e façam coro contra um órgão público de excelência, reconhecido como o maior banco de dados da América Latina”, informou a nota.

Na entrevista, o presidente ataca a metodologia da taxa de desemprego. Bolsonaro explica que o instituto não considera como desempregadas as pessoas que não buscam trabalho. “Então, quando há uma pequena melhora na questão do emprego no Brasil, essas pessoas que não estavam procurando emprego, procuram, e, quando procuram e não acham, aumenta a taxa de desemprego. É uma coisa que não mede a realidade”, disse.

Orientações internacionais

No posicionamento divulgado nesta terça-feira, o sindicato faz uma longa apresentação metodológica da pesquisa em nome “dos servidores e da confiabilidade do IBGE”. O sindicato lembra que o instituto segue orientações internacionais que garantem a comparabilidade das informações entre diferentes países. E lembra que a pesquisa traz indicadores de subutilização da mão de obra, medida mais próxima do que sugere Bolsonaro.

“O fato de um contingente desalentado pressionar a taxa de desocupação quando decide voltar a procurar trabalho, não desqualifica a metodologia. Este movimento, por si só, não aumenta a taxa de desemprego. Isso só ocorre quando a pessoa procura trabalho e não encontra. O número de desalentados aumentou de dezembro/2018 a fevereiro/2019, comprovando que não houve pressão deste contingente sobre a taxa de desocupação, ao contrário do que afirmou Bolsonaro”, finalizou.

O próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou, nesta terça, um nota técnica para explicar a metodologia de sua pesquisa de mercado de trabalho, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O instituto também ressaltou que a metodologia adotada na pesquisa segue recomendações dos organismos internacionais, em especial a Organização Internacional do Trabalho (OIT), de modo a garantir a comparabilidade com outros países. “A utilização de conceitos, classificações e métodos internacionais pelos órgãos de estatísticas de cada país promove a coerência e a eficiência dos sistemas de estatística em todos os níveis oficiais”, informou.

O IBGE destacou que a Pnad Contínua monitora o número de pessoas desocupadas (desempregadas) no país, ou seja, as que não têm emprego e estão em busca de uma ocupação. Em fevereiro, o Brasil tinha 13,1 milhões de pessoas nessa condição. Além disso, também são investigadas as diversas formas de subutilização: são quase 28 milhões de pessoas em diferentes situações precárias, desde subocupados até os chamados desalentados.

“Os beneficiários do Bolsa Família são retratados especificamente por uma edição anual da PNAD Contínua, que investiga os rendimentos provenientes de todas as fontes. Em 2017, este universo abrangia cerca de 9,5 milhões de domicílios do país. Os beneficiários que vivem nestes domicílios podem se encontrar em diferentes condições, em relação ao mercado de trabalho: desempregados, trabalhando apenas para consumo próprio, fora da força de trabalho e outros, ainda, desalentados”, informou o instituto.

 

Por Bruno Villas Bôas – Valor Econômico (2/4/2019)

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