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ASSIBGE – Sindicato Nacional

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35 anos de luta pelos trabalhadores do IBGE

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Confira o que disseram os convidados à abertura do II Congresso Democrático sobre o IBGE

26 de maio de 2018 • Henrique Acker

Roberto Olinto (Presidente do IBGE) –

“É prioridade absoluta dessa direção concurso e plano de carreira. Sem concurso e sem carreira a história do IBGE pode se encerrar de forma melancólica. A nossa preocupação é comunicar ao Ministério do Planejamento essa situação de forma incisiva. O impacto disso vai trazer sérios danos ao IBGE.”

“O que é uma boa estatística? Ela surge como a contabilidade do Estado. Com o tempo a boa estatística e a geoinformação passou a ser usada para as decisões da sociedade. O que nós produzimos são bens públicos, mas devem ser não apenas produzidos como também bem comunicados. Como vamos passar esses dados para a sociedade é uma questão chave para um instituto como o IBGE. Para isso, temos que ouvir, identificar as demandas o tempo inteiro. Se o cidadão não conhece, não entende e não confia nos nossos dados, não vai usar e não vai acreditar”.

“Temos que nos preparar para a transição. Temos até dezembro para deixar coisas para a transição. A lei da estatística que está em vigor é de 1973. A mudança de marco regulatório é uma das preocupações desta direção. Temos que forcar na modernização do IBGE, para a gente avançar.”

“. É preciso mudar os processos de trabalho do IBGE. Capacitação do quadro permanente.  Repensar a estrutura organizacional do IBGE, que está velha. O Estatuto do IBGE é provisório. A distribuição de cargos precisa ser reformulada. É preciso firmar parcerias com outros órgãos públicos para ter acesso a informações que barateiam e diminuem nosso trabalho.”

 

 

Vitor L. Guimarães (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) –

“Um dos nossos projetos mais importantes no Rio tem participação da ASSIBGE-SN. É a Cozinha Comunitária, que realizamos todos os domingos com um almoço comunitário, distribuindo mais de 100 almoços para pessoas em condições de desalento, em São Gonçalo.”

“É grave a situação da UERJ, do IBGE e da Petrobras, devido às escolhas políticas e econômicas deste governo. O Brasil precisa do IBGE, o povo precisa do IBGE para entender a sociedade em que vive e se reconhecer.”

“Com as informações temos a verdade. Disseminar a verdade e os dados reais é revolucionário para o Brasil. Usamos diariamente os dados de vocês, sobre a situação da moradia. Os dados do IBGE dão credibilidade quando os utilizamos. A organização e a solidariedade são fundamentais. Tomara que esse congresso seja um sucesso.”

 

 

Ricardo Ojima (Associação Brasileira de Estudos Populacionais)

“Trabalhamos com a produção do IBGE. Somos usuários que às vezes reclamam, criticam os dados, mas somos parceiros. Temos entre nós diversos ibgenos na nossa diretoria e estamos a postos para defendê-los e apoiá-los.”

“Esse debate sobre a produção e a divulgação do trabalho é fundamental para vocês e, principalmente, os usuários.  É um momento para dividir dificuldades, mas também somar esforços. Desejo a todos dias de muitas reflexões.“

 

 

Rafael Maul  (Grupo Tortura Nunca Mais)

“Desde 1985 temos lutado contra a violência do Estado, seja da ditadura seja nos tempos atuais. É fundamental um processo de autonomia frente a governos, a interesses que não são necessariamente públicos. É importante que haja democracia interna, no controle da produção da informação.“

“É preciso repensar o processo de precarização do trabalho, inclusive sob a ótica dos direitos humanos. Assédios internos e outras mazelas se agravam ainda mais com a precarização. Não consigo imaginar a produção de informação sem pensar a condição de trabalho dos que a produzem.”

“É fundamental Identificar demandas dos movimentos sociais que podem virar elementos para a produção de informações sobre a discriminação racial, a violência e a situação de gênero. A violência no campo, por exemplo, até hoje é retratada pelos dados são da CPT. Essas informações podem ser importantes para a construção de politicas cada vez mais consistentes, para avançar em projetos transformadores da sociedade.”

 

 

Elisabeth Gonçalves  (Conselho Regional de Estatísticos do RJ eES)

“Estamos com a ASSIBGE-SN e o IBGE sempre que possível. No ano passado, na gestão Rabello de Castro, escrevemos e publicamos nota de repúdio à direção e aos rumos que se pretendia dar ao IBGE. Afirmamos a missão do IBGE, sobretudo ao exercício da cidadania, que se faz com justiça para todos.”

 

 

Cynthia Pok (Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma – CTA)

“Tive o prazer de participar do I Congresso Democrático. Foi muito importante para todos. Não somos fabricantes de números, somos custodiadores da palavra do povo. Toda a nossa população responde a nossos questionários chatíssimos. Situações de pobreza, dificuldades de trabalho e ao final do processo, tudo isso devolvemos à sociedade em forma de pesquisas analisadas. É fundamental que não se modifique a palavra deles.”

“Quero resgatar alguns outros componentes. A manipulação de estatísticas públicas se tornou um problema nacional na Argentina (INDEC) a alguns anos atrás. Esta batalha foi finalmente vitoriosa, recuperamos de alguma forma as estatísticas e os demitidos foram reintegrados, mas isso foi resultado da luta dos trabalhadores.”

“Os trabalhadores da estatística são a garantia da credibilidade, daí porque não se pode admitir a precarização. A reforma trabalhista também inclui este problema. Os trabalhadores do Indec fizeram uma campanha para que devolvessem à FAO/ONU a medalha concedida ao governo argentino.”

 

 

Raul Llaneza (Associação dos Trabalhadores do Indec – Argentina)

“Criticou o trabalho temporário. É preciso estabilidade, carreira, autonomia, independência metodológica para retratar a realidade da pobreza, inflação. Nossa solidariedade ao congresso dos trabalhadores do IBGE do Brasil.”

 

 

Flavia Vinhaes  (Conselhos federal e regional de Economia)

“Trago para este Congresso três pontos caros para reflexão.  A industrialização brasileira é fundamental para a sociedade urbana, uma vez que não há conhecimento de sociedades que tenham avançado sem o setor industrial. A partir da década de 80, a burguesia industrial foi desidratada pelo sistema financeiro.”

“Vivemos uma realidade de dominância do capital financeiro, inclusive nas instâncias do Estado e nas empresas. A trajetória da política financeira passou a ser acompanhada, pouco importando a população cuja renda provém do trabalho. As políticas públicas passam a ser subordinadas aos interesses financeiros, conectados ao endividamento público.”

“É necessário o resgate e o aprofundamento da democracia. Qualquer projeto de desenvolvimento de uma nação se ancora em políticas públicas, que dependem de financiamento público. Numa sociedade em que o financiamento está comprometido com o sistema financeiro, como garantir isso?”

 

 

Marco Antonio Mitidiero (AGB)

Nós, da Geografia, nos assumimos como uma espécie de primo pobre das ciências humanas. Há uma distância grande entre a academia e o IBGE, e a nossa ida ao IBGE tem sido muito tímida. O site do IBGE tem uma riqueza muito grande de dados para serem pesquisados. Vida longa ao IBGE. Que não aconteça ao IBGE o que aconteceu com o Ibama, cujo presidente do Pros foi colocado para sumir com as multas que os ruralistas têm com o IBAMA.”

 

 

Dione Oliveira – Executiva Nacional da ASSIBGE-SN

“Lembramos a morte trágica da colega Fatinha (Chile), além dos falecimentos recentes de Alfredo de S. Filho (PR), Francisco Freire (RJ) e Herivelto Moreira (MG), companheiros que construíram a história da ASSIBGE-SN e nós gostaríamos de homenageá-los.”

“Neste congresso queremos refletir o que é o IBGE, sua produção, como subsidiar os movimentos sociais e suas lutas. Sobre o IBGE queremos refletir como compor este órgão em todas as suas capacidades para as demandas postas. Para nós o fio condutor é a democracia. Como a gente sai desta crise? Só através do fortalecimento do IBGE é possível encontrar caminhos para uma sociedade justa, distribuir frutos para o nosso povo.”

“É preciso dimensionar quanto os movimentos sociais e os trabalhadores ganham quando a gente amplia a nossa participação e a democratização do IBGE. O formato dessa participação é um desafio desses debates. Afinal, quanto mais a gente conhece essa instituição, mais a gente a defende.”

“A gente espera abordar todos os temas pautados, concluindo com um documento que seja entregue ao IBGE e ao governo, para que essas pautas tenham consequências concretas. A sociedade brasileira precisa de um IBGE mais forte, mais democrático e robusto.”

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