Bolsonaro foi às compras. Abriu a torneira do orçamento para os deputados do chamado Centrão para conseguir eleger presidentes aliados nas casas legislativas do Congresso. O jornal El País estima que o chefe do Executivo tenha liberado 3 bilhões de reais a afilhados políticos de parlamentares que governam estados e municípios, além de ter prometido 4 ministérios aos grupos organizados por Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, eleitos, respectivamente, para Câmara e Senado. Bastou apenas dois anos para que o ex-capitão eleito com o discurso de acabar com a mamata e combater a corrupção se entregasse publicamente ao mesmo grupo político corrupto que comanda o Brasil há décadas. Essa eleição é um sinal de alerta para os que defendem a democracia e os serviços públicos. Está escancarada a possibilidade de que a pauta de costumes conservadora seja colocada em votação e que reformas de austeridade ainda piores que a Trabalhista e a da Previdência entrem na ordem do dia ainda nesse semestre. Por outro lado, o pacto entre o presidente e o Centrão é semelhante ao pacto entre Mefistófeles e o diabo no poema alemão Fausto: vender a alma ao diabo tem seu preço e se Bolsonaro não cumprir à risca as promessas que fez à Arthur Lira e a seu grupo de sanguessugas, o tiro pode sair pela culatra. Para os trabalhadores, fica a missão de nos unirmos e lutarmos nas ruas e nas redes pelas necessidades imediatas do nosso povo. É hora de unidade e mobilização pela vacina, pela volta do auxílio emergencial até o fim da pandemia, contra a Reforma Administrativa e as privatizações.
Sobre a campanha:
Defenda o serviço público se posicionando contra a Reforma Administrativa.
#naoareformaadministrativa #assibgesindicatonacional
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