Foi entregue e protocolada a contraproposta unificada dos servidores públicos federais, elaborada com base em estudos e análises das discussões na Mesa Nacional de Negociação Permanente, bem como em debates realizados em assembleias conduzidas pelas entidades sindicais e formalizada durante a Plenária Nacional dos Servidores Públicos. Embora não seja um processo fácil, nosso compromisso permanente é assegurar os direitos de toda a categoria que representamos.
É por essa razão que rejeitamos a proposta do governo federal, por não contemplar plenamente todos os envolvidos nesta luta pela valorização profissional e por uma vida com melhor qualidade, especialmente diante das consequências da inflação ao longo dos anos em que nossos salários estiveram congelados.
Buscamos equiparação dos benefícios com servidores do Legislativo e Judiciário, lutamos pelos que contribuíram, incluindo aposentados e pensionistas, e reivindicamos recomposição salarial justa.
O cálculo considerou perdas salariais do governo Temer até o final do governo atual. Para isso, foi necessário dividir em dois blocos (Bloco I e Bloco II). Vamos explicar:
O primeiro bloco engloba as categorias que tiveram reajuste bianual (em 2016 e 2017), enquanto o segundo bloco abrange aquelas que tiveram reajuste em quatro anos (2016, 2017, 2018 e 2019). Vale ressaltar que os 9% do reajuste emergencial concedido em 2023 pelo governo Lula também estão incluídos no cálculo. Dessa forma, temos os seguintes reajustes:
Bloco I:
Entre 2024 e 2026, os servidores do Bloco I teriam um reajuste de 34,2%, dividido em 3 parcelas de 10,34%.
Bloco II:
Entre 2024 e 2026, os servidores do Bloco II teriam um reajuste de 22,71%, dividido em 3 parcelas de 7,06%.
(O cálculo considera as estimativas de inflação de 3,87% em 2024 e 3,5% em 2025.)
Estamos também cobrando a assinatura de um Termo de Acordo para a reabertura de negociações acerca das perdas salariais históricas de julho de 2010 a agosto de 2016.
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.