Ontem (06/01), a Agência de Notícias do IBGE anunciou a substituição da servidora Elizabeth Hypolito, Diretora de Pesquisa desde janeiro de 2023, por Gustavo Junger da Silva, servidor do instituto desde 2006 e atualmente responsável pela coordenação técnica do Censo Demográfico.
O servidor João Hallak Neto, Diretor-adjunto, também deixará o posto, sendo substituído por Vladimir Gonçalves Miranda, servidor desde 2010 e integrante da Gerência de Planejamento Conceitual da DPE.
Como é de amplo conhecimento dentro da Instituição, Elizabeth Hypólito e João Hallak entregaram seus cargos. Embora os referidos servidores tenham optado, até o momento, por não expor publicamente os motivos que os levaram a essas decisões, a entrega dos cargos ocorre em um cenário onde uma parcela crescente de servidores e o Sindicato direcionam críticas à atual Direção do IBGE, deflagradas após o anúncio da Fundação de direito privado “IBGE+”, criada de forma sigilosa e sem consulta aos servidores, em julho de 2024.
A crise em curso foi agravada ainda por outras decisões arbitrárias da presidência, como a decisão de transferir fisicamente as Diretorias de pesquisa, Geociências e Informática para um local de difícil acesso, sem planejamento e novamente sem qualquer consulta aos servidores.
Nesse sentido, a entrega dos cargos de diretor e diretor adjunto de pesquisa mostra o agravamento da crise no IBGE.
A ASSIBGE-Sindicato Nacional, órgão representativo dos servidores do Instituto, vem se posicionando há tempos pela suspensão das medidas em curso e abertura de consulta real aos servidores sobre as questões colocadas. Apenas assim será possível superar a crise enfrentada pelo órgão.
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