No dia 30 de junho, por conta da adesão de parte da categoria ao chamado de Greve Geral, muitos servidores do IBGE tiveram o dia assinalado como falta greve, com o desconto lançado na folha a ser paga no início de setembro. Desde o primeiro momento a Executiva Nacional da ASSIBGE-SN buscou a negociação sobre a data. No entanto, através do Ofício IBGE/DE nº 24/2017, a Direção do IBGE informou que por força do Ofício Circular nº 292/2017-MP do Ministério do Planejamento, somente o Ministério poderia negociar a falta greve daquela data.
A ASSIBGE-SN buscou então o MP, que até o presente momento não ofereceu resposta satisfatória. Dado o fato de que aguardamos por uma reunião onde se discutirá carreira com o Planejamento, a Executiva Nacional informa que, confirmando-se o encontro, este assunto será levado à discussão. A questão também foi levada à reunião do Fórum dos Servidores Federais, no dia 15/08, em Brasília, onde apresentou-se proposta de que aquela entidade atue junto ao Ministério para viabilizar a negociação desta falta greve, por ser um problema que envolve várias entidades representativas do funcionalismo.
Apesar da nitidez das motivações do Ministério em centralizar a negociação da paralisação, que não são outras que não a de enfraquecer a organização dos trabalhadores, a EN repudia a orientação expedida pelo setor de Recursos Humanos do IBGE, no sentido de se efetuar “lançamentos parciais” de falta greve para os servidores que, embora tenham trabalhado no dia 30/06, ausentaram-se por algum período de tempo para participar de atos e mobilizações ligadas à greve. Trata-se de orientação específica, que não decorre de qualquer orientação especial orientação por parte do Ministério.
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