Na última quarta-feira (08/03) a ASSIBGE-SN realizou duas importantes reuniões com os Ministérios do Planejamento e Secretaria Geral da Presidência da República
Pauta: Censo Demográfico; sucessão presidencial da instituição; concurso público; plano de cargos e carreira e reestruturação de carreira; reajuste salarial; extensão da indenização de campo para os APMs; revogação da IN 2/2018
Reunião com a equipe do Ministério do Planejamento
Esse foi o primeiro diálogo do Sindicato com a equipe de Simone Tebet, sendo que mesmo sem a presença da própria, a reunião foi aprovada pela ministra. Os Assessores alegaram muita dificuldade na agenda da Ministra e de toda a equipe por conta da necessidade de recriação do Ministério.
Após escutar os diretores da ASSIBGE sobre os principais pontos da pauta de reivindicações da categoria, o assessor transmitiu a preocupação da Ministra com a situação do IBGE, em especial a situação do Censo, por isso, estão tratando a questão com bastante cuidado. Entendem que precisam preservar o IBGE tendo em vista o fato de se tratar de um órgão que depende da sua credibilidade diante da sociedade.
As questões abordadas na reunião serão levadas para a ministra – Censo Demográfico, sucessão presidencial da instituição, concurso público e plano de cargos e carreira/reestruturação de carreira, reajuste salarial dos APMs e extensão da indenização de campo para eles e também, a revogação da IN 2/2018. As questões relacionadas aos concursos e à estruturação do plano de carreira, devem ser tratadas junto ao Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
Os representantes do Ministério do Planejamento demonstraram preocupação quanto à baixíssima remuneração paga aos APMs e escutaram do sindicato que o orçamento do IBGE deve ser complementado para viabilizar o reajuste.
Sobre a revogação da IN, pauta absolutamente relevante para o IBGE pois impactou negativamente o controle de frequência no trabalho presencial, foi registrada como reivindicação a ser analisada.
O sindicato posicionou-se criticamente sobre a indefinição para presidência do órgão. Reafirmamos que defendemos um perfil para a presidência e defendemos as eleições diretas como forma de proteger o órgão de intervenções de governos, conforme a que ocorreu no governo Bolsonaro. Por esta razão, o nomeado à presidência precisa assumir a pauta dos trabalhadores do IBGE e reverter o ritmo acelerado da precarização no órgão, mudança essa que requer uma revisão na forma de escolha dos cargos de comando do IBGE. Além disso, qualquer presidente não pode tomar decisões a partir de visões estranhas ao que ao que o corpo técnico defende. A ASSIBGE apontou isso, no histórico sobre o censo, como um dos principais problemas do censo 2022, além do corte de verba e falta de pessoal, pontos que muito contribuíram para a sua inconclusão. Os representantes do ministério disseram que a ministra tem muita preocupação com o IBGE, motivo pelo qual vestiu a camisa da Instituição para reforçar o seu apoio ao Órgão, mas que faz todos os movimentos de forma muito cautelosa para preservá-lo. Foi reforçada a necessidade de agendamento de reunião diretamente com a ministra. Os assessores ficaram de agendar.
Reunião na Secretaria Geral da Presidência da República – Márcio Macêdo
O Ministro Márcio Macedo ouviu a pauta de reivindicações do Sindicato e teve acesso aos documentos com o histórico de demandas dos trabalhadores, em especial a questão relacionada à necessidade de comunicação com o Ministério do Planejamento. O ministro demonstrou profundo entendimento sobre a importância do IBGE no diagnóstico dos problemas do Brasil e na elaboração de políticas públicas.
A luta continua,
seguimos mobilizados!
Saudações sindicais, Executiva Nacional da ASSIBGE
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