Movimentos de pessoas em situação de rua realizaram manifestações em frente a 15 unidades do IBGE, em todo o país, no dia 23 de julho. Eles entregaram um Manifesto às chefias regionais do IBGE, em que reivindicam a contagem dessa parcela da população.
No texto as organizações da população de rua questionam: “E quem não tem um domicílio como é o caso das crianças, adolescentes e adultos em situação de rua? Continuarão invisíveis? Como garantir cidadania a estas pessoas se elas permanecerem fora dos dados oficiais?”
Os movimentos anunciaram que acompanham a Ação Civil Pública, patrocinada pela da Defensoria Pública da União, solicitando a inclusão da população em situação de rua no censo de 2020.
Ainda que signifique um desafio, a inclusão da contagem da população em situação de rua no Censo 2020 vem de encontro aos debates que a ASSIBGE-SN promoveu em seu II Congresso Democrático sobre o IBGE, em maio deste ano.
As manifestações em frente ao IBGE também serviram para lembrar à sociedade os 25 anos da Chacina da Candelária, quando oito moradores de rua que dormiam nas calçadas foram assassinados por policiais, no Centro do Rio de Janeiro. Confira a íntegra do documento, em anexo.
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