É com tristeza que a ASSIBGE se solidariza com os familiares, colegas de trabalho e amigos de Márcio Antônio Silva, Márcio era coordenador Censitário do IBGE da Subárea de Inhaúma. Seu coração para, dois anos após ter a vida do seu filho arrancada pela covid e lutar, bravamente, pela memória de seu filho e de outras tantas vítimas da covid-19.
Seu filho, Hugo Dutra do Nascimento, morreu em abril de 2020 de complicações do coronavírus, um jovem saudável que não integrava o grupo de risco, mas não resistiu após 16 dias internado. Dois meses depois, a ONG Rio de Paz fez um protesto abrindo 100 covas nas areias da Praia de Copacabana e fincando cruzes a fim de cobrar ações do governo federal contra a pandemia. Durante o ato, um homem que passava pelo calçadão decidiu derrubar as cruzes. Márcio, em ato de indignação e bravura, fincou novamente os objetos na areia, ele foi um dos convidados a depor na CPI da Covid, do Senado.
“Eu acho que nós merecíamos um pedido de desculpas da maior autoridade do país. Porque não é questão política – se é de um partido, se é de outro. Nós estamos falando de vidas de pessoas. Cada depoimento aqui, eu acho que, em cada depoimento, um sentiu o depoimento do outro e acrescentou o que o outro tinha para falar, entendeu? Então, a nossa dor não é mimimi, nós não somos palhaços. É real”, afirmou.
Que as vítimas da covid e seus familiares não sejam esquecidas. É algo que o Brasil lhes deve.
Executiva Nacional da ASSIBGE
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