No dia de ontem, 9 de setembro, a Executiva Nacional da ASSIBGE recebeu um convite por parte da presidência do IBGE para a realização de uma reunião entre direção do IBGE e ASSIBGE, no dia de hoje, 10 de setembro, com pauta única, referente ao “IBGE+”, fundação “de apoio” de direito privado, instituição criada pela diretoria do IBGE há cerca de um mês atrás e anunciada na intranet apenas ontem.
A ASSIBGE respondeu prontamente que tinha disposição para realizar a reunião, mas considerava imprescindível que a mesmas abarcassem os temas urgentes já elencados pelo Sindicato, como o reajuste dos trabalhadores temporários, a proposta da direção de mudanças no regime de trabalho e a proposta da direção de mudança das unidades da Av. Chile ao prédio do Serpro no Horto.
Por sua vez, a presidência do IBGE respondeu que não havia disposição, no momento, para tratar dos temas levantados pela ASSIBGE, e que eles seriam tratados “adiante, em momento oportuno”.
Frente à negativa da direção do IBGE de tratar dos temas urgentes, a ASSIBGE respondeu por sua vez que nessas condições não via sentido na realização da reunião.
A criação de uma fundação “de apoio” de direito privado interna ao IBGE certamente é um tema que merece debate. Nas universidades públicas, tem sido apontado que as fundações ditas “de apoio” muitas vezes servem como brechas para processos de precarização, privatização e perda de autonomia. Evidente, porém, que esse debate deveria ter ocorrido antes da criação de uma fundação desse tipo no IBGE.
A ASSIBGE permanece com disposição para dialogar sobre esse tema, mas se a intenção da presidência é apenas comunicar ou justificar um fato consumado, não há urgência.
Os temas elencados pela ASSIBGE, de impacto imediato na vida dos trabalhadores do IBGE, esses sim, são urgentes e devem ser tratados em reunião o quanto antes. Sendo assim aguardamos posicionamento da direção do IBGE.
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