O auxílio emergencial deve voltar. Corremos o risco de que 63 milhões de pessoas entrem em condições de extrema pobreza rapidamente. Mas quem paga essa conta? A grande imprensa e os governantes dizem que os servidores públicos devem pagar. Dizem que os seus salários não devem ser reajustados e que o Congresso deve aprovar uma Reforma Administrativa que corta seus direitos. Daí viria o dinheiro. No programa Fantástico do último domingo essa posição foi defendida e não houve nenhuma menção a outras alternativas. O FONASEFE não concorda com essa posição. Acreditamos que há outra alternativa sim, muito mais coerente. Defendemos o aumento de impostos sobre as fortunas de milionários e bilionários, a sobretaxação dessas fortunas para arrecadar dinheiro para o retorno do auxílio. Estamos amparados na Constituição brasileira, que contém um artigo muito claro sobre situações de crises como a que estamos mergulhados. Lá está previsto o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), que ainda não foi colocado em prática. Quem deve pagar para que o auxílio emergencial volte são os grandes empresários e banqueiros. Muitos deles, inclusive, lucraram mais na pandemia com a falência dos pequenos produtores e comerciantes. O dinheiro deve sair do bolso de Paulo Guedes, de Jorge Lehman da Ambev, da Luiza do Magalu, de Sílvio Santos, da família Marinho, da família Setúbal do Itaú e de muitos outros. Servidores públicos como os médicos, enfermeiros, professores, fiscais, técnicos e auxiliares administrativos não devem ser penalizados. Mas é como se diz por aí: isso a Globo não mostra.
Sobre a campanha:
Defenda o serviço público se posicionando contra a Reforma Administrativa.
#naoareformaadministrativa #assibgesindicatonacional
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