O presidente da CAIXA, instituição federal responsável pelos programas de habitação, além da distribuição do auxílio emergencial, Pedro Guimarães, figura cativa das lives do presidente do país, parece estar começando a conhecer o Brasil.
Indicado por Paulo Guedes, quando assumiu a vaga ele proferiu a seguinte frase: “Cuidar do componente social é o que dá sentido à Caixa”. Foi Guimarães também, quem criticou o home-office no catastrófico vídeo da reunião ministerial o chamando de “frescurada”. Ultimamente, dando o anti-exemplo e contrariando todas as recomendações dos órgãos mundiais de saúde, o presidente posa para fotos sem equipamento de proteção. As últimas constatações de Guimarães deixam claro que, se o auxílio não for prorrogado, viveremos tempos ainda mais difíceis.
Com a promessa do fim do auxílio feita pelo governo a desigualdade pode voltar ao patamar dos anos 80, é o que constata Daniel Duque, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), os cálculos mostram o peso da redução do auxílio emergencial no bolso dos brasileiros e os perigos do encerramento quando não temos uma solução para a pandemia. O número de pessoas vivendo em situação de pobreza aumentou em mais de 8,6 milhões na passagem de agosto para setembro, enquanto a população em situação de miséria avançou em mais de quatro milhões. Para chegar a esses números, Duque considerou as informações da Pnad Covid-19 de outubro, divulgada pelo IBGE.
O auxílio não deve ser encerrado, ele precisa ser mantido com o valor anterior, de 600 reais. Não estamos falando de moradia, educação ou qualquer outra necessidade básica, a manutenção dos 600 é para que famílias não passem fome, para que elas sobrevivam à pandemia!
#600pelobrasil #caixa #pedroguimaraesebolsonaro #pelamanutencaodos600 #auxilioemergencial #fome #assibgesn
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.