Há mais de 30 anos o discurso da maioria dos políticos brasileiros é o mesmo: “precisamos enxugar o Estado”, “a máquina pública gera muitos custos”, “as empresas estatais dão prejuízo”, “a mão invisível do mercado é quem deve controlar a economia”, “vamos privatizar tudo”, “o Estado deve ser mínimo” e um longo etcétera.
Quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito, o Brasil iniciou uma onda de privatizações das estatais e dos serviços públicos. Ele dizia que o Brasil precisava acertar as contas fazendo caixa para pagar a dívida pública. Isso seria importante para dar credibilidade ao país e atrair investidores.
O Brasil vendeu quase todas as empresas estatais estratégicas a preço de banana e a iniciativa privada invadiu o serviço público por meio de terceirizações, concessões e outras modalidades de contrato. A dívida pública brasileira não só não foi paga como cresceu 52 vezes de tamanho, passando de 86 bilhões para 4,5 trilhões de reais.
Isso ocorreu porque vender empresas e privatizar serviços não serve para ajustar as contas públicas, apenas para piorar os serviços públicos e encher o bolso dos empresários que exploram as nossas riquezas.
Com a Reforma Administrativa, Bolsonaro, Paulo Guedes e a maioria do Congresso Nacional vêm com o mesmo discursinho de que a privatização resolverá tudo. Mas, depois de 30 anos de privatizações que não resolveram nada, a gente não pode mais acreditar nesse papo furado!
Serviço público sim, privatização não!
Sobre a campanha:
Defenda o serviço público se posicionando contra a Reforma Administrativa.
#naoareformaadministrativa #assibgesindicatonacional
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