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Quem recomenda cloroquina para a Covid-19 não reconhece a ciência e, consequentemente, não entende de metodologia científica

9 de abril de 2021 • ASSIBGE

Atacar o IBGE não diminui o desemprego; já o governo Bolsonaro reduz até “expectativa de vida”

Quem recomenda cloroquina para a Covid-19 não reconhece a ciência e, consequentemente, não entende de metodologia científica

Novamente se torna necessário esclarecer o óbvio: o governo de Jair Messias Bolsonaro, o descrente da ciência, atacou novamente o IBGE de forma pública. No dia em que Susana Guerra sai da presidência do IBGE e não há ninguém ainda para ocupar o cargo, Bolsonaro volta a fazer a única coisa que sabe: ao invés de tratar a febre, briga com o termômetro. Quem faz com que o desemprego aumente não é a metodologia utilizada pelo instituto. O que fez com que o país caísse em desgraça às vistas do mundo inteiro foi o negacionismo, a falta de política preventiva no enfrentamento da pandemia e o descaso com a compra de vacinas ainda em 2020. Ao contrário do tratamento precoce que claramente não existe, política de contenção de perdas e proteção ao povo era, sim, dever do governo.

Quem “não mede a realidade” e “engana a população” não é o IBGE. Como acreditamos na ciência e na capacidade técnica do IBGE em retratar a realidade brasileira e como o Bolsonaro só requenta a mesma bobagem que já disse antes sobre o IBGE, revivemos aqui a nossa nota de 2019 com adaptações para que os interessados saibam como são feitos os cálculos que o presidente desconhece. É essencial esclarecer que os dados censitários são imprescindíveis para a retomada do país. Precisamos de orçamento para manutenção das atividades preparatórias do Censo em 2021 e orçamento robusto para o Censo 2022.

Segue nota atualizada:

Em nome dos servidores e da confiabilidade do IBGE, órgão respeitado internacionalmente, a ASSIBGE – Sindicato Nacional vem a público esclarecer que:

. A metodologia de cálculo de ocupação/desocupação utilizada pelo IBGE segue as orientações internacionais que garantem a comparabilidade das informações entre os diferentes países. Segundo essa metodologia, temos uma Força de Trabalho, considerando dois contingentes:

I – As pessoas ocupadas, que tiveram trabalho no período de referência em diferentes posições na ocupação (empregados com ou sem carteira de trabalho, trabalhador por conta própria, empregador e trabalhador familiar). Também se leva em consideração os ocupados em subempregos, que trabalham menos horas do que poderiam.

II – As pessoas desocupadas, que procuraram trabalho na semana de referência e estavam disponíveis para o trabalho. A taxa de desocupação explicita o percentual dessa força de trabalho que estava desocupada na semana de referência.

. Outro conjunto de medidas diz respeito à subutilização da mão de obra, mostrando um quadro mais completo do mercado de trabalho, o que permite entender a sua dinâmica mais ampla e o seu grau de precarização. São retratados na subutilização da mão de obra tanto as pessoas que procuraram trabalho, mas não poderiam começar a trabalhar, quanto as pessoas que gostariam de trabalhar, mas efetivamente não procuraram trabalho, os chamados desalentados. Estes estão fora da Força de Trabalho;

. Os números do IBGE são obtidos por servidores treinados a partir de critérios objetivos e refletem, apenas, o resultado das decisões políticas e suas consequências para o mercado de trabalho;

. Portanto, se há algo a ser analisado e criticado é a política econômica dos governos, que nos últimos anos não tem produzido crescimento, produzindo como um de seus resultados o aumento das taxas de desemprego e subemprego.

A ASSIBGE – Sindicato Nacional lamenta profundamente que governantes ataquem o IBGE e façam coro contra um órgão público de excelência, reconhecido como o maior banco de dados da América Latina.

Aproveitamos a oportunidade para reiterar a necessidade de concurso público para contratação de pessoal efetivo para preencher os cargos vagos e manutenção dos contratos temporários durante a pandemia, e de verbas necessárias garantir a realização do Censo 2022 quanto para a manutenção do programa de trabalho integral do IBGE.

O IBGE e seus servidores estão abertos ao debate sobre possíveis alterações metodológicas de suas pesquisas, desde que este seja realizado a partir de premissas sólidas e não tomando como base a vontade política de quem quer que seja.

Cabe aos governantes voltarem-se para as suas responsabilidades como agentes públicos, corrigindo ou alterando as políticas e prioridades de seus governos. Certamente, desta maneira, contribuirão muito mais com a melhoria dos indicadores sociais e do mercado de trabalho em nosso país.

É trágico o que acontece no país, precisamos urgentemente combater as informações inverídicas propagadas pelo governo federal.

Executiva Nacional

ASSIBGE – Sindicato Nacional

9 de Abril de 2021

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