A reunião foi realizada na sede do IBGE, em 16.10.2014, contando com a presença de 2 dos membros titulares indicados pela direção, sendo que uma das representantes, que apresentou problemas de saúde, não pode ser substituída em tempo hábil. Para substituir o outro, que estava em férias, foi convocada a suplente. Dos membros indicados pela representação sindical, estavam presentes todos os titulares.
Iniciados os trabalhos, foi comunicado que a ata da primeira reunião já estava disponível no site da presidência. Em seguida, o diretor-executivo interrompeu a reunião de forma abrupta para questionar um documento que tratava de aspectos da carreira atual, e que, alegava ele, não teria passado pelo crivo de todos os membros do GT.
Ao se observar melhor em que se pautava aquele comportamento do diretor, foi reconhecido o documento manuseado como sendo um texto ainda não publicado, que estava em processo de finalização e que, o mais provável, chegou até a direção por ter sido levado, no dia anterior e junto a outros papeis, à reunião do CGPCC, a título de troca de informações quanto ao que vinha sendo estudado, o que muito difere de uma ampla divulgação.
Afora isso, afirmou-se que em momento algum se pretenderia, quando da conclusão documento, creditá-lo ao GT de Carreira, mas que em verdade se tratava de texto do sindicato, que não pode ter suas publicações cerceadas em relação a dados assuntos, independente da existência ou não de um grupo de trabalho.
Em que pese tudo isso, foi solicitado que o sindicato publicasse uma nota de esclarecimento, pedido que não se viu problema em atender.
Aproveitou-se a presença do Diretor para cobrar a presença da consultora do Ministério do Planejamento numa próxima reunião do grupo, no que houve concordância e promessa de encaminhamento, depois reforçada pelos membros indicados pela direção.
Em seguida discutiu-se o teor do documento a ser elaborado pelo grupo e disseminado entre os servidores. Fez-se então a sugestão de que primeiro se encaminhe um documento tratando da carreira atual e, em seguida, outro que aborde o modelo do subsídio.
Na sequência, passou-se então a análise ponto a ponto de uma cartilha a respeito do subsídio, que inicialmente redigido pela representação dos trabalhadores, recebeu contribuições de cada um dos membros do GT, ali anotadas para posterior ajuste.
Após concluída a longa análise do texto quanto ao subsídio, deliberou-se pelo assunto a ser abordado na terceira cartilha a ser difundida, que deve então trazer um detalhamento das experiências vivenciadas por órgãos que migraram para o subsídio, pois há processos distintos que devem ser considerados.
Discutiu-se também um documento pedido na reunião anterior, que traz a informação quanto aos servidores que não gozam de estabilidade constitucional, que hoje somam no IBGE 1.310 ativos e 707 aposentados. Tal fato é visto como um fator de exclusão nas mais distintas experiências de implementação do subsídio, e por isso traz complicações à eventual implementação do modelo no IBGE.
Por fim, os membros indicados pela representação sindical se comprometerão a apresentar uma redação preliminar da primeira cartilha, e fazer, na que trata do subsídio, as alterações ali discutidas.
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