Aproveitando-se do clima de Olimpíadas e da pouca atenção da mídia para o que ocorre em Brasília, o governo interino de Michel Temer decidiu aprovar um pacote de medidas impopulares de uma vez só nesta semana (8 a 12 de agosto). No entanto, cerca de duas mil pessoas estão nos arredores do Congresso, protestando contra os projetos que estão na pauta.
O governo pretende aprovar o PLP 257, que deveria ter como objetivo o alongamento das dívidas dos estados, mas que se transformou num instrumento de limitação de investimentos públicos e restrições aos direitos dos servidores das três esferas.
Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara o governo quer garantir a aprovação da PEC 241, que congela as despesas primárias do governo da União (Saúde, Educação e demais políticas públicas) por vinte anos, além de arrochar salários e proibir concursos públicos. Isso mesmo que venha ocorrer um novo ciclo de crescimento econômico do país.
No Plenário da Câmara os parlamentares do governo Temer discutem o Projeto de Lei que entrega a exploração do Petróleo da camada do Pré-sal a grupos privados, sem a necessidade de participação ou parceira com a Petrobras.
O clima é tenso no Congresso Nacional, com muitos protestos de servidores federais e de estatais. Já houve detenção de dirigentes petroleiros, uso de gás de pimenta e repressão aos companheiros que pressionam contra as medidas do governo. Um grupo de companheiros da ASSIBGE-SN já se encontra na Capital Federal, participando da mobilização.
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