Na última sexta-feira, a crise interna que vinha se desenvolvendo no IBGE ganhou o noticiário nacional. Os veículos de mídia divulgaram a convocatória do ato do dia 26 de setembro, em frente à Sede do IBGE, deliberado em assembleia dos trabalhadores da Av. Chile e divulgado pela Executiva Nacional da ASSIBGE. Também foram veiculadas as cartas de gerentes e coordenadores da DPE e DGC, e um abaixo-assinado, que até o momento não tem assinaturas divulgadas – é importante ressaltar que esse documento não é de autoria ou responsabilidade do Sindicato e expressa posições que não foram deliberadas coletivamente pela categoria.
De fato, a situação do IBGE merece atenção da sociedade civil brasileira, pois o Instituto, basilar para o planejamento de políticas públicas, enfrenta considerável risco institucional, em especial em relação a constituição de uma fundação de direito privado e uma possível reforma de seu estatuto.
A Executiva Nacional da ASSIBGE entende que a crise enfrentada pela instituição só chegou a tal grau de gravidade devido a reiterada recusa, por parte do presidente Márcio Pochmann, de estabelecer qualquer canal de diálogo real com os servidores da casa e de agir com transparência em relação às suas ações nos últimos meses. A superação da crise reside justamente em reverter essa situação. A presidência deve suspender as medidas em curso, apresentar com clareza suas motivações e ouvir o que a casa tem a dizer a respeito.
O posicionamento da Executiva Nacional da ASSIBGE, nos últimos dias, tem sido guiado por essa diretriz. Entendemos que esse é também o espírito do ato marcado para quinta-feira, 26 de setembro. Caso não haja abertura de canais para tratar dos problemas colocados, a ASSIBGE indicará à categoria a necessidade de intensificar nossas mobilizações.
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