O encontro foi rápido, vinda de uma indicação do parasita da economia Paulo Guedes, Susana Guerra não deixará saudade e amargaremos os resultados.
Confira os motivos:
1- Assumiu a presidência rebaixando o orçamento do Censo.
2- Arrebanhou chefes de UEs em sua toada “O questionário é grande demais! Vamos fazer mais com menos!”.
3- Canibalizou o projeto original do questionário do Censo e exonerou Diretores e Gerentes que discordaram desse processo. Ela ignorou pareceres técnicos e manifestações diversas de especialistas de dentro e de fora do IBGE contrários à alteração no projeto do censo. Com Susana Guerra, o Conselho Diretor passou a ser composto majoritariamente por pessoas de fora da instituição.
4- Ignorou o diálogo com a sociedade ao não comparecer às Audiências Públicas da Câmara dos Deputados, articuladas pelo sindicato em 2019, para defender o orçamento integral para o censo e explicar os impactos dos cortes.
5- Sepultou o concurso público para os níveis intermediário e superior ao criar a figura ornitorrinca do supervisor temporário (um ser que é temporário, mas realizará atividades permanentes e complexas).
6- Introduziu o motoboy na coleta de informações.
7- Ignorou os ofícios do Sindicato ou respondeu de forma protocolar, tendo se reunido com o sindicato uma única vez durante a sua gestão.
8– Promoveu a flexibilização das atividades presenciais em um dos momentos mais devastadores da pandemia.
9– Ignorou as manifestações do sindicato e dos coordenadores de área sobre as condições de realização do censo na pandemia.
10 – Tratou como novidade convênios e acordos internacionais de cooperação, bem como inovações que são triviais para o IBGE.
Vale destacar que tudo foi realizado dentro da legalidade, com aval do Conselho Diretor.
Portanto, após a carta de despedida, reafirmamos nossas palavras quando soubemos de sua debandada.
Susana Guerra deixa no IBGE um legado de fragilização da instituição, seja com a destruição do planejamento e do orçamento do censo, como também pela substituição de argumentos técnicos pelo “vai dar certo”.
Não pediu concurso público para trabalhadores efetivos e chamou motoboys para a coleta. Um legado de autoritarismo sem qualquer escuta sobre o que dizem e pensam os trabalhadores do instituto e o sindicato, representante legal dos ibegeanos e ibegeanas.
Temos muita preocupação com o futuro do IBGE. Ele precisa ser valorizado pela importância que tem para a sociedade e para o estado brasileiro. Queremos eleição para a presidência e todos cargos de direção! Não queremos outro presidente que só atenda aos interesses do governo de plantão.
Seguimos na luta.
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