À exceção dos docentes vinculados a universidades federais, as demais carreiras do Executivo sofrerão com mudanças drásticas em suas estruturas. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, confirmou que uma análise está sendo feita por técnicos do Ministério. A ideia é enviar, ainda neste mês, projetos para o Congresso Nacional visando a alteração das ordens salariais e de promoção.
— Muitas carreiras estão com salários iniciais que não condizem com o momento do país. A ideia é reduzir esse patamar a valores abaixo do inicial para professores universitários. Vamos, também, incrementar o escalonamento. Hoje, se chega em muito pouco tempo ao topo de uma carreira — disse o ministro.
Oliveira informou que a reestruturação trará uma economia significativa para os cofres públicos. A estimativa é de economizar mais de R$ 70 bilhões nos próximos 10 anos. Os planos de carreira são determinados por projetos de lei, que precisam da aprovação do Congresso.
Fonte: Jornal Extra, em 14/09/2017
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